sexta-feira, 31 de maio de 2013

Conversa Paralela



Qual é? Porque você faz isso? Sempre que está com cíumes, você faz isso. Monossílabica. Hum. Sei. Sim. Não. Nada. Cara, isso é um saco, sabe porquê? Porque depois que a ligação acabar você vai se arrepender, você sabe que vai, você sempre se arrepende. E aí quem tem que te aguentar choramingando? Pois é, eu! Pior de tudo é que depois que você retornar a ligação brigando e chorando, adivinha quem é que vai ter que escutar que você "é uma idiota", que "tá parecendo uma criança", que "tá parecendo uma boba"? Acertou de novo, eu! Pois pare de ser boba desde já! Não faça isso, nem com você e nem com ele. Seja madura, não é isso que a gente vem trabalhando esse tempo todo? Então, para. Respira. Conta até dez. Isso, relaxa, eu sempre vou estar aqui com você. Agora fale "precisamos conversar". É isso aí! Agora diga o que está sentindo. Viu? Aliás, você ouviu o que ele disse? Ele te ama, sua boba! Ele não é como o seu ex, sua boba! Tá, vou parar de te chamar de boba, porque agora você realmente está se sentindo uma boba, não é? Boba! tsc desculpa, foi a última vez! Pare de agir assim, deixa essas feridas pra trás, deixa essa puta barreira no seu coração se quebrar. É sério o que digo. O mundo não é cor de rosa, você pode se machucar de novo, sim senhora. Você não pode evitar isso, nem eu, e por mais que doa e que seja díficil se entregar de corpo e alma novamente, o faça. Ou então, simplesmente desista do amor, porque pior do que não se entregar, é se entregar pela metade. Ou então, melhor ainda, me faça uma promessa? Por favor, por favor, pense em mim, no que eu sempre te digo quando você estiver com aquele impulso ariano de fazer e falar as coisas sem pensar? Eu sei que é dificil, porque você tem a sensibilidade de um recém-nascido, mas se esforce! Você era assim aos 16, já passou da hora (e dos anos) de você me escutar antes de qualquer ato impensado. As pessoas têm escolhas e não são obrigadas a aguentar broncas de outras pessoas que passaram pela sua vida. Pense nisso na próxima vez que brigar com ele por razão nenhuma, ok? Estamos combinadas? Ok.

Beijo,

Ass: sua consciência.

quinta-feira, 30 de maio de 2013

De onde vem?




Eu sempre tive, desde a infância, muito incentivo cultural de meus pais. O que mais tínhamos contato era com a leitura. Meu tio por parte de pai, Tio Paulo, trabalhava em uma gráfica e por isso eu e minha irmã tínhamos em mãos todas as semanas dezenas de HQ's de diversos temas. O que eu mais gostava eram os da Turma da Mônica (quem não?). Já o meu tio por parte de mãe, Tio Paulo (sim, meus dois tios se chama Paulo!), trabalhava na Companhia das Letras, e todos os livros que tinham algum tipo de "defeito" eram descartados, e se os funcionários quisessem, podiam pegá-los. Meu tio, muito lindo, trazia para nós duas TODOS (lê-se muitos mesmo) que ele conseguia e podia trazer. Um dos livros que me marcou muito foi A Arca de noé, de Vinicius de Moraes, que é uma coletânea de poemas infantis do Vinicius. 


Eu sei, vocês vão pensar "ah que mentira, até parece, e blá blá", mas eu era uma criança diferente mesmo. Imagina uma criança de 6 anos lendo Alice no país das maravilhas ao invés de estar brincando na rua, como as outras crianças? Entendeu né? Então, let's go. Não só por causa disso, mas contribuiu bastante para isto, eu fui a primeira da sala a aprender a ler. Nunca vou esquecer e nem parar de me orgulhar dessa história. Minha mãe sempre contava histórias para eu dormir (te amo mãe!) e por conta desse contato com a literatura tive um entusiasmo enorme quando a professora do Pré II lançou o desafio para crianças de 5 anos de idade: Quem lesse o livro proposto por ela na frente da sala inteira na segunda-feira, ganharia um prêmio. Minha mãe me ajudou o final de semana inteiro, e na segunda-feira, quando a professora perguntou, eu fui a única a me manifestar. Li o livro todo, gaguejei um pouco por conta do nervosismo, mas fui bem e minha professora quase chorou de emoção! Ganhei o tal prêmio que era...tchananãm: Um livro! Que sacada dela hein? Mas eu adorei, o livro que ganhei foi O Gato de botas, eu simplesmente amo essa história. 
 
 
Daí em diante, a literatura se mostrou como uma porta, onde a partir do momento que eu a abria, um mundo inteiro de fantasias e possibilidades era revelado pra mim. Li muitos livros na minha infância, não sei ao certo a quantidade, mas posso arriscar mais de 100. Sim, mais de 100, e não é exagero. Por conta do meu tio Paulo, o da cia. das letras, na minha casa tinham muito mais que 100 livros. inclusive acabei dando muitos repetidos para o meu primo. Já durante a pré-adolescência, comecei a ler livros diferentes, mais longos e por isso o número caiu consideravelmente. Eu estudei no Sesi e lá o incentivo a leitura era muito grande, desde o ensino fundamental I (para se ter noção, tivemos que ler Juca Brasileiro e o hino nacional na 4ª série!). A professora sempre passava um trabalho sobre algum livro infanto-juvenil. Li um bem fofo que também me marcou muito O velho da praça, é um livro que ao mesmo tempo que é infanto-juvenil tem também muitas palavras difíceis, mas como a história é muito gostosinha de ler, não fica aquele livro chato que nada se entende. A professora nos deu uma dica que era ler com um dicionário ao lado. Eu adorei lê-lo e ainda por cima me auxiliou no vocabulário. Aliás, esse é um dos maiores benefícios da leitura, quando você lê um livro você tem a oportunidade de conhecer palavras novas e mais difíceis das quais você está acostumado a usar no seu dia-a-dia, e isso enriquece mil vezes mais do que aprender somente na sala de aula, até porque muitas vezes não há tempo. Voltando a época escolar, ainda li Capitães de areia, Dom Casmurro, Auto da barca do inferno, Morte e Vida Severina, Primo Basílio, e tantos outros clássicos da literatura. Graças a Deus meus professores de português sempre foram maravilhosos e sempre nos incentivaram a leitura, inclusive no ensino médio, onde li a maioria desses clássicos por conta de suas aulas. *--------*


Mas a escola acaba. Eaí? Eu acabei o ensino médio como todo mundo, com 17 anos, mas não fui para a faculdade assim que terminei. Queria me dar um tempo para decidir e enquanto isso fiz cursos para profissionalização, e estes não me exigiam leitura de livro algum. E agora? Agora meu amigo, vamos procurar livros para ler, oras!
Eu não gostava dos primeiros filmes do Harry Potter. Achava "tosco", mesmo sem nunca ter assistido (hahaha isso gente, eu tinha preconceito com o HP). Quando eu estava no 1º ano do ensino médio, estava estreiando HP e o Cálice de fogo e só aí tive interesse de assistir um filme da série pela primeira vez. Mas como eu odeio assistir as coisas pela metade (eu levo isso muito a sério), aluguei HP e a pedra filosofal e viciei. Fui assistir TODOS os filmes do HP que viriam depois de Cálice de fogo no cinema. Que ironia, eu sei! Mas é isso que acontece quando se tem preconceito sobre algo, geralmente você sempre queima a língua. Mas, tem um mas nessa história sim. Quando eu assisti HP e o príncipe mestiço eu percebi que faltavam peças importantes no filme (avá), aí comecei a me interessar para ler o livro. Como não tinha e estava super ansiosa para ler, pedi para a minha amiga emprestado. Devorei o livro em uma semana (pra quem não sabe, esse livro tem 512 páginas). Não resisti e pedi para ela HP e as relíquias da morte. Li em 2 dias. E aí meu amigo, o interesse para ler a coleção inteira foi só uma consequência. Hoje tenho a coleção inteira na estante, e sempre volto a ler quando sinto saudades (principalmente quando assisto os filmes, porque né). Mas, com o tempo ocioso passei a ter interesses em outros livros, sempre que podia passava em uma livraria, e mantenho esse ritual até hoje. Salve a Livraria cultura, que já não me aguentam mais ficar olhando e lendo vários livros. Li alguns como Comer, rezar e amar, Comprometida (é como uma "continuação" de Comer, rezar e amar), A cabana, Um dia, Catch a fire - Biografia Bob Marley, A marca de uma lágrima, Feliz Ano Velho, Alma guerreira, Vale tudo, entre outros. Esses são uns dos livros que li, e posso dizer com toda convicção que todos eles me marcaram muito e me ensinaram alguma coisa, saliento Comer, rezar e amar, que na minha opinião t-o-d-a-s as mulheres deveriam lê-lo, além de eu cismar com a semelhança entre Liz Gilbert e eu.


Mas o que eu quis dizer com tudo isso? Quis dizer 2 coisas. A primeira é que, você adquirir conhecimento e cultura não depende tanto assim só do governo ou dos professores. Você pode e deve ir atrás, ainda mais hoje em dia, que a informação tá ai por todo lugar, e a internet mais acessível do que nunca. Na minha época nem todo mundo tinha acesso a internet (e eu fazia parte desse grupo), para se aprender alguma coisa tínhamos que ir até a biblioteca da escola ou a municipal para pegar livros que nem sempre tinham a ver com o que queríamos saber. Hoje não, é só jogar no Pááái Google "pesquisa+origem+Terra" e voilà: você tem em mãos (ou tela, porque né) centenas de artigos sobre o tema. Ou seja, gente, you run the world (tradução: vocês mandam nessa porra). Então vamos começar a nos interessar também né? Educação é a arma mais poderosa que se possa ter, já dizia Nelson Mandela. Ah e só pra lembrá-los que na faculdade, além de ler, você é obrigado a aprender a escrever. Além de produzir artigos durante o curso inteiro, ainda tem o TCC (trabalho de conclusão de curso) que para ser um trabalho de qualidade precisa ser bem escrito, ou seja, o uso da língua culta é muito necessário. Em segundo, quis dizer que é daí que vem toda a minha vontade de escrever. De tanto ler vários autores fazendo isto fantásticamente, me arriscava a escrever muito. Poemas, versos, crônicas, histórias, textos, etc. Sempre tive fascínio pela arte de escrever, e isso em nenhum momento quer dizer que eu a domine, simplesmente gosto muito de fazê-la. Por conta de toda essa adoração, resolvi fazer mais um blog (qual é, se eu adoro escrever vocês deviam ter deduzido que já tive outros u.u) para me expressar. Talvez eu fale bobagem, talvez o texto seja ruim, mas ainda assim eu gosto de escrever. Espero que vocês gostem também (:

Prazer, sejam muito bem vindos!

terça-feira, 28 de maio de 2013

Primeiro.


Iniciando os trabalhos!

Meu nome é Tamires, mas sempre me chamam de Tata. Tenho 20 e três poucos anos e fiz esse blog para me expressar quanto a esta década dos vinte e poucos anos, que são tão intensos para quem vive e que rendem muitas experiências e histórias. Gosto de escrever, então isto é o que mais farei neste blog, certo?

Bom blog pra vocês *---*