quinta-feira, 18 de setembro de 2014

Das coisas que só aparecem às 3:30h


Eu não tô legal. Não mesmo. A madrugada tá fria, meus pés congelados, minha cama de solteiro com uma imensidão vazia de dois palmos, mil pensamentos rolando na minha cabeça.

Tá foda.

Você deve estar quentinho, dormindo como um bebê, e aproveitando da imensidão de espaço na tua cama. Pra você ver como somos diferentes.

Você dorme, eu vigio. Você sai, eu fico. Você se cala, eu grito. Você disfarça, eu evidencio. Você não sente nada, eu sinto tudo. Você tá dormindo, eu tô acordada há horas tentando lidar com essa gama de pensamentos.

Eu realmente não sei como a gente se atraiu, já que tudo que sei de mim, nada sei sobre você. Pra mim você é um eterno mistério, nunca sei o que esperar de você. Posso dormir com a certeza de que nunca vai embora, e acordar com um bilhete escrito “fui”.

Tá legal, já sei porque você me atraiu, afinal sou ariana.

Mas e você? Aquariano que é, sempre tão sereno, tão aparentemente calmo, como é que foi se atrair por mim, um rede moinho em plena atividade!? É, nós dois somos mesmo complexos.

Depois de termos passado quase tudo, ainda não sei dizer se ainda tem mais pra gente passar. Parece que sim. Espero que não. Só queria que existisse menos drama entre nós dois, e que o destino dissesse logo qual é a da gente. Tô tentando não enlouquecer antes de dormir. Tô tentando entender antes de desistir.

quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Ponto.


Existe um ponto da vida, e esse ponto nunca é previsível, em que a maré está baixa, o tempo está firme, e tudo parece caminhar na perfeita ordem de um formigueiro. Nesse ponto, você começa a se perguntar se as coisas estão realmente bem, ou se na verdade a calmaria existe apenas na superfície, e que na verdade a tempestade só foi sugada para as profundezas do seu oceano interno.

Eu estou nesse ponto.

Passei a me perguntar se tudo que sou é realmente o que eu deveria ser, agora. Se o que estou fazendo é o certo pra mim, pra nós. Eu passei a ver toda a história como um todo, não mais como capítulos.

Porque na verdade, todos os capítulos são diferentes entre si.

Um conta o começo.
Dois conta o meio.
Três conta o fim.

Ou seja, ler cada um separadamente não vai contar a história certa todas as vezes. Eu li essa história, toda ela, e talvez não seja a história que eu quero contar a mim mesma daqui um tempo. Nem sei se quero contá-la agora.

Eu sinto como se eu não fosse eu mesma sem você, porque eu já me acostumei olhar para o lado e ver você lá. Me machuca sim pensar que talvez amanhã eu olhe e você não esteja lá, mas eu acho que não quero mais apenas alguém para eu olhar, e sim alguém que além de retribuir olhos solidários, que realmente queira e esteja ali. Com um bom e velho: “Eu estou aqui, não se preocupe, não tenha medo.”.

Pode ser surreal e ilusório? Pode. Pode ser que eu passe minha vida inteira procurando? Pode. Mas acho que vale mais a pena a procura do que simplesmente ficar aqui porque sei que você também vai. É um comodismo que não pertence a mim mesma, que não é fiel ao meu arianismo.

Você tem o emocional de uma pedra. E eu de um furacão em atividade. Sabemos bem o que um furacão faz com uma pedra. E adivinhe só: ela não grita, não chora, não sente. Eu preciso ouvir, eu preciso sentir. Sem isso, sou só eu tentando ter um relacionamento sozinha. Ou melhor, com uma pedra.


Sumi, mas voltei!


Primeiramente, ois (:

Sim, dei uma sumida porque muita coisa aconteceu, mas quero voltar a escrever aqui como antes. Andei escrevendo no tumblr (esse que tá aí em cima champz, se quiser só seguir), mas vou postar aqui os textos que andei escrevendo lá também.

AH, e sim novo layout (:

É isso, por enquanto, boa noite, boa sooooorrrrrrrrte ;*