E ela perguntou-se pela quinquagésima nona vez naquela tarde: 'Porque isso está acontecendo comigo!? Justo comigo!?'
- 'Acontecendo o quê, Amanda?' - perguntou-lhe sua mãe, que escutara seus sussurros chorosos.
- 'Nada mãe, nada.' - respondeu à mãe, não convencendo-a em nada, porém crente de que a filha não soltaria uma só palavra.
Aquele dia começou diferente dos outros - a neblina e os chuviscos deram sinal do que viria pela frente. Recebeu o sms às 12:45hs daquela quinta-feira. 'Eu não posso mais, Amanda. Não consigo. Acabou.' - ela reelembra a última linha do que fora a sentença de sua morte. Olhos inchados, sua cama, as cobertas e algumas músicas seriam sua rotina a partir daqueles minutos - ou melhor, horas.
Não entendera do porquê seus esforços foram
todos em vão. Chegou a fazer coisas que nunca se imaginaria fazendo,
abriu mão de muitas das coisas que gostava, mentiu e incobriu, tudo pelo
tal do amor. E agora o que recebe!? Uma mensagem de texto dizendo que não pode
mais, com um frio e simples 'Acabou'?
De repente, a raiva encobriu-a
toda por dentro e sentiu rasgar suas entranhas. Desilusão, baby.
Muito bom, vou ler as outras partes *__*
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