Difícil é se acostumar com a partida de
alguém, que você não só amava, mas que também venerava a presença. Não é fácil perder alguém para a morte. A gente sempre acha que vai dar conta, mas é uma barra muito pesada. O
mais díficil é não ver mais aquela pessoa todos os dias. É não vê-la reclamar
ou soltar seus bordões tão irritantes e ao mesmo tempo engraçados. É não ver aquela gargalhada que te fazia rir junto, não sentir mais aqueles
abraços que chegavam junto com o seu pedido desesperado de colo. Sinto
falta dos conselhos, das conversas, das histórias, do companheirismo, da simples presença que hoje me mata por não tê-la mais.
Você sempre
pensa: ‘nossa eu vou tê-la para sempre’, mas é uma puta duma mentira.
Que no fundo, você sabe que é mentira, mas que você tenta acreditar, e
age como se acreditasse. Você não fala ‘eu te amo’ porque acha que vai
ter o amanhã, você não abraça porque acha que vai ter o amanhã. Mas não
tem. E passa depressa, tão depressa que você nem enxerga. Infelizmente,
Você só sente.
Essa foi para Ela. Dona Amélia, miss u.
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